Mininu q nunca lembro o nome...

Vamos deixar a melancolia um pouco de lado, sim?

No final do ano passado, em outubro mais ou menos, eu era uma menina cansada e triste. Eu não sorria mais, não achava graça em nada, tava desanimada, tinha desistido de estudar Física e Matemática, andava curvada... nossa, tava um caco. E um porre. Minha filha (a Niish, minha amiga q adoro tanto q chamo de filha) dizia 'poxa, mãe, sorria, vc tem estado tão pra baixo...'.

Até que apareceu uma pessoa, um garoto. No dia em q nos conhecemos ele já veio me contando uma piada ridícula q envolvia ovos e linguiças falantes numa frigideira. Mesmo assim, logo nesse dia ele fez brotar um sorrisinho no meu rosto. A partir daí foram conversas ótimas e gargalhadas. Pois é, ele não só conseguiu me fazer rir, como tbm me arrancou boas e gostosas gargalhadas. Meu senso de humor estava de volta, até minhas piadinhas sarcásticas e no melhor estilo "Gilmore" + Seth Cohen ressurgiram.
O mais legal de tudo é q a parada toda foi despretenciosa, sabe... Ele não viu q eu tava triste e tentou me animar (não q tal atitude não seja louvável); a parada foi natural: ele é do tipo q faz as pessoas sorrirem e comigo não foi diferente.

A brincadeirinha de ter um amigo q me tirasse de uma fase chata acabou e eu nem fiquei lá aborrecida, pq eu já sabia q nossa amizade tinha data pra terminar. Claro q não seria ruim se a gente continuasse se falando.

To contando essa historinha pra vcs, pq só agora eu percebi oq aconteceu. Cada relacionamento realmente tem um significado e uma 'moral' pra enxergarmos. O mininu tão legal e simpático que me fez voltar a rir passou na minha vida só pra isso msm: trazer meu sorriso de volta. Nada mais. Quando eu precisava de um motivo a mais, de alguma coisa diferente, de algo q me fizesse ver sentido em sorrir numa fase tão cansativa, ele chegou, me fez voltar a sorrir, cada um tomou seu rumo e sorrindo estou até hoje.

Bem, nem tanto... pq eu meio q precisava dele agora... Ou alguém parecido.