:: Girl Next Door ::

A vida e a alma da Girl Next Door expostas detalhadamente para quem quiser espiar e acabar com as especulações debaixo da janela.

domingo, julho 17, 2005

Estou devidamente chateada

ou: Caralho, tô muito puta!

Eu não esperava nada dessa semana que passou -só do sábado. Sábado tinha showzinho aqui na rua e uma festinha com amigos queridos. Sábado era dia cheio, porque tinha Maryana aqui em casa pra animar a festa.
Bom, acabou que a semana foi agitada e feliz, com Beea, Maryana, otros queridos más y sonrisas. E sábado foi um ó. Calma, calma, eu vou contar tudo pra vcs.

Maryana dormiu aqui de sexta pra sábado e ontem, quando falei pra ela que teria show à tarde e que eu não queria ir sozinha (já que a minha companheira desses shows, Iva, não iria), ficou resolvido que a minina passaria esses últimos dias de Rio de Janeiro aqui em casa. Bacana. Fomos, então, pra Barra, que era onde ela estava instalada, pra pegar as coisas dela. Barra ou Recreio? Já não sei, só sei que era longe e que eu não fui feita pra aquele lugar. Não mesmo.
No meio do caminho, não, não tinha uma pedra, mas houve uma ligação. Da Julia. Putz, eu não via Julia há 2875 anos e ela ligou dizendo que tá de férias e queria me ver. Yay. Já é, então.
Voltamos da Barra, passamos pela Baratos da Ribeiro, que era onde haveria os shows e Os Outros tavam passando o som. Dava tempo ainda de brincar por aí. Passamos na casa da Jucs, pra buscá-la e tal, porque ela não sabe andar por Copa sozinha rs Andamos um pouquinho e paramos lá na frente da Baratos.

O-pa! O que eram aqueles seres?? Pessoas saídas de mangás, como bem definiu a Jucs. Eu me senti perdida total. Não dá pra definir aquilo que vi, aquilo que me cercava e me fazia sentir uma.... criança perdida rs Nossa. Meninos com cara de 15, 16 anos, 'cachorros pequenos', bem poser e tal. Bem nada a ver. Que medo de ficar ali. Que bom que eu não tava sozinha. Ou não.
O irmão da Maryana ligou chamando-a (hihi) pra jantar e lá foi ela. Uns minutos depois, Jucs teve de ir embora. E sozinha estava eu. No meio daqueles seres indefiníveis. Não sabia o que fazer. Não podia ir à festa, eu tinha uma visita em casa. Tinha um medo fodido de ficar naquele show, porque realmente não me sentia à vontade. Não queria ir pra casa, porque parecia patético demais. O que eu fazia, então?
Levei Jucs em casa, porque, novamente, ela não sabe andar sozinha por Copa, e fiquei pensando na vida no caminho, no que fazer... Parei na Baratos, do lado de fora, pra ouvir a banda lá. Foi bacana. Fiquei até o final da banda. Acabou. Olhei pro lado. Todo mundo acompanhado e eu não me sentia à vontade. Cuzinho. Vim pra casa. E assim foi: via um show, vinha pra casa, voltava, via um show, vinha pra casa, voltava, via um show, vinha pra casa, acabou. Foi legal. Os Imperfeitos foi bem bacana e teve um final divertido. E o ruivo-figura do show do Autoramas estava lá, se contorcendo, muito engraçado -tenho a impressão de que ele tava lá só pra me divertir quando eu pensava em sair de lá correndo e gritando de desespero. O cara da blusa do Donnie Darko tbm tava lá, porque as pessoas me perseguem. O Barba tava lá, só porque a Maryana tinha acabado de sair. E o Bubu tbm, mas porque eu falei isso, não sei. E as pessoas não me dão atenção e me deixam chateada e agora eu estou resolvida a me recompor.

Shows acabados, 22h30, eu em casa, lembrei da festa. Eu queria tanto ir à festa. Ontem eu tava morrendo de saudades da Clarisse. E, como já disse, outras pessoas queridas lá estariam. A companhia delas tbm me faria bem. Fiquei pensativa e, quando Maryana chegou, perguntei a ela se ela se importava de eu ir à festa e ela ficar, já que ela tava cansada. "Claro que não", ela disse. Tá bom, então, eu vou. Falei pra Donana, ela disse que me levaria até a casa de uns amigos nossos, que me levariam à casa da Beea, já que eles conhecem o lugar melhor que a gente. Fomos.
No meio do caminho não tinha uma pedra, nem uma ligação, mas uma dor estranha no corpo. Pois é, comecei a passar mal. E sentia vontade de vomitar, mas só vontade, o que é horrível. E me sentia fraca, mal-estar, me sentia mal mesmo. Mas não aceitava passar mal justamente quando eu tava indo. Po! Mil anos pra decidir se ia ou não à festa e, quando resolvo que sim, começo a passar mal??! Fala sério rs
Mas não adiantou, não. Na rua da Beea (é, na rua, quando cheguei) comecei a sentir muito frio, tremer e suar frio. Pota que parola. Uirap euq atup. pOOORra! Caraliô. [insira aqui seu xingamento personalizado favorito]. Resolvi voltar pra casa. Claro, oras! Da última vez que me senti assim, eu não conseguia ficar em pé -era melhor não arriscar. Também ia ser chatão se eu ficasse lá, no meio de um bando de gente feliz, fazendo careta, me sentindo mal e reclamando, né? Nada a ver, isso incomoda as pessoas ao redor. "Se for pra se fechar, melhor então nem vir" total (é, virei fã de Moptop a ponto de fazer referencias com as letras deles). Por isso, liguei pra Beea dizendo que não ia mais não, mesmo estando ali, na rua (lá! eu já tava lá!).

Espero que vocês entendam o quão puta eu estou com meu organismo.

Voltei pra casa, caí na cama e dormi direto. Tive um sonho bom, mas gostaria de não tê-lo tido. Quando acordei, repensei meu sábado todo e agora estou afogada num mar de mágoa. Porque eu to magoada -e bagarai!- com o fim que levou meu sábado. Que cu.