:: Girl Next Door ::

A vida e a alma da Girl Next Door expostas detalhadamente para quem quiser espiar e acabar com as especulações debaixo da janela.

sábado, setembro 24, 2005

Muito pra mim é tão pouco

Adoro ser surpreendida por coisas boas.
A semana foi dura, mas teve seu lado risonho: primeiro foi o Fagner mandando ver nos poemas musicados de Gullar com o próprio ao lado, no dia seguinte, Gullar foi novamente à faculdade nos prestigiar com sua lúdica sabedoria, cheio de culhões (porque "o conferencista aqui sou eu!") e ontem a Ritinha veio me fazer feliz da maneira que só ela sabe.
A expectativa era grande, o que não é bom, porque tenho medo das expectativas: sempre imagino um pouco mais. Mas é a Maria Rita, sabe como é, né... ela manda em mim fácil.
E por isso mesmo lá estava eu embasbacada quando ela apareceu no melhor estilo Maria Rita Mariano de ser (falo tanto nos gestos -poupem-me das comparações- como nas roupas -meu lado fútil sempre grita aqui dentro "eu quero essa roupa!" rs) cantando a música do cara que seria meu marido se eu não fosse um anjo, se ele não fosse bem casado e se a gente um dia chegasse a se conhecer, o Moska, sabe.
Aí ela canta mais um pouco, conversa com a gente, e me faz lembrar que aqui em mim tem muito mais do que aquela expectativa era capaz de prever, além de se mostrar merecedora e capaz de carregar pra si tudo o que tenho pra dar. É inexplicável o que ela faz florescer em mim. Por isso digo que me surpreendi: é muito muito o que ela me faz sentir. Ela me faz tão bem.
Ela chorou em "Sobre Todas as Coisas" (também, pudera...) e eu, praticamente o show todo (também, pudera...). A ordem do setlist, aliás, é um pouquinho previsível e o show um tanto quanto curto.
Sim, ela está muito mais segura de si agora no palco (já dá pra sentir isso no CD) e já não desafina mais, como esporadicamente fazia antes. Já é mais que uma mistura de moleca com mulherão: é mãe... mãe da platéia. "Olha pra mim, sou teu algoz", se você ouvir as músicas ao contrário, à meia noite de lua cheia rs
Algoz mesmo: foram três músicas seguidas do Camelo, sendo que antes foram as do Rodrigo Maranhão, aquelas lindas.
"Ai, meu Deusinho..." era tudo o que eu conseguia falar.
Eu, aliás, não existo mais. Ainda estou em estado de transe, sabe. Aqui quem falou foi o corpo, só... Nanny volta daqui a um tempinho, quando literalmente voltar a si.