:: Girl Next Door ::

A vida e a alma da Girl Next Door expostas detalhadamente para quem quiser espiar e acabar com as especulações debaixo da janela.

sexta-feira, março 04, 2005

Hoje eu encontrei o Caio na rua. Nossa.

Eu quero q vc pense naquela pessoa que vc ñ vê há um tempo q parece ser de mil anos, fato q vc odeia, já q adora tal pessoa, mas com o qual já se conformou, já q faz tanto tempo e todas as tentativas de reencontro foram inúteis. Pra mim, essa tal pessoa é o Caio.
A essencia da história já tá bem resumida nesse 1º parágrafo, mas eu sou Nanny, eu escrevo mt, dou mts detalhes, logo: senta, q lá vem história.


O Caio morava neste mesmo condomínio onde eu resido e, depois da fase 'mininus x mininas' pela qual todo ser humano passa, ele virou meu amigo. Bom amigo. Eu era o amigo dele. Isso foi no início da puberdade (essa é minha referência, pq uma vez o Caio falou pra mim q o peito da Vanessa era estranho -ele tinha olhado pra dentro da blusa dela qd ela abaixou pra pegar o chinelo pra bater nele ...oops, ainda havia resquícios da fase 'mininus x mininas'...- e eu lembro ter pensado 'putz, é pq tá crescendo!').
Então, qd o Caio mudou (pro condô aqui d trás rs), viramos mais amigos ainda, ele vinha aqui sempre, tanto q a vizinha aqui de baixo cismou pq cismou q nós namorávamos, e éramos uma turma: eu, ele, Thais e Henrique. Talvez nenhum deles lembre disso, mas eu lembro, e mt bem, pq adoro amizade d infância.
Meus 14 anos chegaram, juntamente com os cursos preparatórios pra Ensino Médio e o Caio ñ vinha mais como antes e eu não descia mais como antes e a turma de quatro crianças se desfez. Não éramos mais melhores amigos e eu sofri por um bom tempo, mas passou... tinha q estudar mt, sabe.
Fiquei sabendo q o Caio estava fazendo o mesmo curso preparatório q eu e uma amiga minha, q tava na sala dele, fez com q fossemos ao bebedouro na mesma hora haha (Em off: eu lembro q ele cantava a música da novelinha "Diário de Daniela", música esta q ñ lembro mt bem agora, mas era engraçado.) Quando vi o Caio, fiquei toda felizinha (sou muitíssimo sentimental) e, ele, na sua atitude de garoto, ficou normal, claro, como se não tivesse importancia alguma nosso reencontro. Td bem, sou acostumada à indiferença d certas pessoas perante meus sentimentos.

Depois disso, nada. Nunca mais nos vimos, nem nos falamos. Tá, mentira, talvez uma ou duas vezes, e era coisa 'ah, o Caio tá aí no condô... ahn, mas ñ dá pra descer... q pena'. Ponto. Esbarrei nele uma vez, ele tava cabeludo, mó pinta d rockeiro, falamos umas besteirinhas e ficou por isso mesmo. Anos depois, a mesma coisa, mas eu tava no carro, e ele, andando com a namorada na rua.
Há uns meses atrás, a Thais (a mesma citada acima) me disse q tinha encontrado com ele num showzinho de bandas novas q teve no condô onde ele mora agora (q ñ é mais o condô aqui d trás, tem q andar mais um pouquinho agora) e q tinha enchido o garoto de porrada pq ele abandonou as irmãs dele (ela e eu, claro) e o obrigou a passar aqui no condô. Ele, lógico, ñ passou aqui.

Daí, hoje, voltando do mercado com Donana, dentro do carro, dizendo q tava hiper cansada, quem eu vejo olhando pra mim lá d fora, balançando a cabeça e com mó sorrisão?! Ah, o Caio, lógico, vcs já sabiam disso rs
Caraca, mas eu dei um salto do carro, prendi Caio (q tava com cabelo curto -passou num concurso e raspou he- e uma guitarra nas costas -meu amigo, o futuro destruidor d quartos d hotéis!) por meia hora no portão só pra ficar fofocando nada, já q ele ñ tem coisa pra contar, e já sabia d td da minha vida, pq encontrou com outra amiga nossa ontem na rua rs
Acho q meu sorriso não saía do meu rosto, e acho q até agora ñ saiu, e acho q sempre q me lembrarem d Caio, eu vou dar esse sorrisão. Pq eu adoro esse garoto! Ele é tão... he! hahaha Ele me remete à todas as coisas boas da minha infância e pré-adolescencia tbm. O ar desse dia feio ficou até mais nostálgico e gostosinho enquanto a gente conversava, parecia q estávamos naquela época em q vivíamos juntos. E ele não pára d sorrir, ele fala td, fala de td, pergunta as coisas, quer conversar, ele... AH! hehe É meu amigo, querido, meu irmãozinho! Meu primeiro amigO, q teve uma real participação na minha vida, um significado maior e mais importante. Os outros mininus daqui do condô são bacanas, legais, mt lindos, eu os amo pacas, são meus amigos tbm, mas ñ são meus irmãos, saca?

Caralho, como escrevi! haha E eu ainda acho q ñ falei o suficiente. Mas é assim mesmo qd vc gosta mt d uma pessoa e tenta descrever, né? Vc simplesmente não consegue alcançar o sentimento através das palavras, mas sabe ele tá lá, e é isso q vale.