:: Girl Next Door ::

A vida e a alma da Girl Next Door expostas detalhadamente para quem quiser espiar e acabar com as especulações debaixo da janela.

terça-feira, maio 03, 2005

Eu sou eu e nada a mais

Sabe o que eu acho? Eu acho que sou muito mais simples, transparente, descomplicada e compreensível do que eu gosto de me vender.
É, porque a gente gosta de vender a nossa imagem como de uma pessoa doida, complexa, difícil de ser entendida. O normal é ser anormal, agindo de maneiras peculiares.

Pois é, eu fui levada por esse pensamento, mas eu tenho percebido que não me encaixo nisso, não.
Eu não tenho nenhuma característica extraordinária, não sou essa maluca que sempre me denominei, não sou complicada -nem um pouco- e sou um livro aberto, digo, dá pra me sacar mole, mole. Sou quase que previsível. E não reclamo.
Percebo isso quando olho pro lado e vejo pessoas que são complexas de verdade. E também quando vejo que os meus mais "estranhos", profundos, confusos problemas são completamente normais, e todo mundo ou já passou por eles ou passará.
Minhas poucas loucuras cometidas não são consideradas únicas, tampouco são os meus sentimentos. Eu não sou um ponto de interrogação pra ser algum, nem sou um motivo de grandes surpresas. Não tenho grandes histórias pra contar, nem pra revelar. Não sou de lua a ponto de numa hora estar de bem com todos e, noutra, dar patadas nos mesmos todos.

Não tenho nada de extraordinário a oferecer. Talvez eu seja única somente no fato de ser a única pessoa que só tem as mesmas características que todo mundo tem, sem nada mais a oferecer.
E não reclamo não, porque isso não deve ser ruim. Se fosse, eu acho que eu não teria tantas pessoas legais ao meu redor gostando de mim.

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A partir de hoje, no final dos posts haverá uma listinha de coisas desejadas por mim.

Se o gênio aparecesse agora...
1. ir assistir à "Ópera do Malandro";
2. ir ao cinema pra ver os filmes que tenho adiado; e
3. (lógico) que o e-mail que tanto espero chegue.