outro nhé pra vc
Obrigada.
O mail não chegou, mas o Dito Cujo deu sinal de vida.
Acho que ele demorou tanto, que minha excitação passou um pouco (um pouco, leram direitinho? rs).
De qualquer forma, obrigada. Sempre que eu quiser muito algo, vou torcer e pedir pra vcs torcerem também. Dá certo, pelo visto. Ou quase rs
Sabe, eu cheguei a uma conclusão dia desses. Percebi que eu detesto ser ignorada. Eu odeio pouquíssimas coisas, sabe. Não porque eu seja uma pessoa totalmente de bem com a vida -tipo aquela Eva, mulher do Hitler que só faltava ir pro front da batalha pra dançar um pouco ("A Queda!" é muito bom, assistam)-, mas porque eu não gosto disso de odiar. Acho muito forte. Não gosto de dizer 'eu odeio esse programa de TV'... acho que me dá uma amargura desnecessária. Mas certas coisas merecem ser odiadas. Algumas pedem pra sê-lo.
Então, eu odeio ser ignorada. Eu falo sozinha, mas por opção própria. Tudo bem, tem vezes que me deixam falando sozinha e o resultado é engraçado e talsh, mas eu digo outro tipo de ignorada -eu acho. Do tipo vc fala e espera ansiosamente uma resposta, vc dá uma linha pra pessoa te responder, mas ela não responde. Ou até quando eu percebo que foi de propósito (ai, como isso me irrita!). Pois bem. Esse ignorada.
Tá, isso eu já sabia, não foi essa a conclusão à qual cheguei rs
Eu cheguei à conclusão de que ser ignorada, além de me irritar, me faz outro mal. Deixa eu tentar explicar, sim? Exemplo prático.
Esse e-mail que eu esperava. Eu mandei. Certo. A resposta não chegava. Certo. Eu ficava ansiosa. Certo. Ao invés de eu entender o silencio como um cala boca, eu vejo no silencio mais motivos pra devaniar. Pra eu desistir do meu sonho platonico, eu não posso simplesmente ser ignorada. Pra isso acontecer, a pessoa tem que virar pra mim e dizer na cara que nada com o que eu sonho vai acontecer. Só assim eu me toco. Certo.
Ou seja, se a pessoa tenta ser sutil, dar uma ignoradinha básica pro semancol funcionar e eu deixar de encher o saco, ela vai se ferrar, pq eu vou continuar pensando nela e enchendo o saco do ser.
Comigo é assim, sabe. Eu sempre quis ser a primeira a fazer as provas, sempre quis que uma data medonha chegasse logo... comigo as coisas tem que ser no susto. Quero dizer, direto, curto e grosso. Só assim meu metabolismo funciona e eu vou procurar entender o que se passa, o que devo fazer.
Me fiz entender com isso tudo? Espero que sim. Se não, sinto muito, não sei explicar melhor.
Ah! hoje é uma data a ser comemorada! Não só porque é aniversário da Rê e da minha prima, mas pq eu fiz um poema! Fazia muito tempo que eu não fazia um poema. Muito mesmo. Assim, fiz um texto umas semanas atrás, mas não considerei como poema, não... não do jeito como eu costumo escrever. Dessa vez voltei às minhas raízes (hehe), a escrever como sempre escrevi.
Aliás, com isso de desempacotar, eu encontrei um pequeno diálogo que fiz. Sabe, eu faço diálogos. Entre personagens diversos, sempre um casal. Esse que encontrei foi entre a Tarsilla e o João (amigos, que tão se descobrindo apaixonados um pelo outro). Olha:
Tarsilla: Adorei a carta.
João: Que bom. Hesitei muito em mandar.
Tarsilla: Perdeu tempo hesitando...
João: Perdi não -tava pensando em você.
A carta também existe. Ele escreveu depois de eles ficarem pela primeira vez. Ela respondeu um tempo depois.
Não sei como estão agora. Tempo que não nos falamos...
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Sem desejos hoje, seu gênio, obrigada.
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