:: Girl Next Door ::

A vida e a alma da Girl Next Door expostas detalhadamente para quem quiser espiar e acabar com as especulações debaixo da janela.

quarta-feira, março 30, 2005

Aventuras de Donana em Dia de Dois Shows Grátis

Segunda, dia 21/03/05, Murphy atacou mais uma vez e houve dois shows imperdíveis em Copacabana: Vanessa da Mata e Lenny Kravitz. Pra piorar a situação, ambos eram de graça. Como ambos eram praticamente na mesma hora, não dava pra ir nos dois.. ou seja, um dos imperdíveis não seria assistido...

Donana ia ao LK até saber que Vanessinha esbanjaria toda sua graça de graça (cara, foi mt sem querer isso) na Modern Sound. Ficou combinado assim, então: eu iria me espremer pra ouvir gratuitamente Lenny e Donana ficaria sentadinha, vendo [não menos gratuitamente] Vanessa de pertinho. No final de tudo, nos encontraríamos e partiríamos rumo à Ilha do Governador.
Lá fui eu então, toda felizinha, encontrar com minha amiga q me ligou na última hora pra ir ao show de música internacional. Donana ficou numa loja pra comprar um presente prum segurança gente boa q a salvou no nosso último show da Orquestra Imperial.

Pausa pra explicação: fui no penúltimo (q era pra ter sido o último) show da O.I daqueles que rolaram em janeiro no Circo Voador. Carreguei Donana pra ela apagar aquela imagem ruim q ela tinha desde o show no Rival, onde o som tava horrível. Eu consegui um meio-VIP, q me permitia pagar meia e entrar sem fila. Numa atitude de péssima filha, esqueci de pedir o meio-VIP pra minha Mama, q ficou naquela fila horrenda do Circo por mais de uma hora e meia (isso mesmo! MAIS de u-ma-ho-ra-e-me-i-a!). Ela só conseguiu entrar porque reconheceu um segurança q trabalha nos shows da praia e ele foi com a cara dela (ela já tinha desistido de entrar e ele a chamou pra dentro). Nem preciso dizer q passei o show todo lá dentro dizendo q era certo q eu ia pro inferno, pq ñ é assim q se trata uma mãe, né?! Mas no fim deu tudo certo e Donana entrou de graça rs
Agora, tbm vale uma pausa dentro da pausa só pra dizer q em 3 ou 4 shows q eu fui, Donana entrou de graça! Show do DvD do LH (sim!!!), show de final de turnê do LH no Caneco (siiim!) e esse da O.I.

Continuando...
Donana comprou o presentinho pro segurança gente boa, foi lá levar pra ele e saiu correndo pra Vanessinha. Eu tinha dito pra ela q ñ precisava fazer reserva, mas precisava sim. E mesmo assim, sem reserva nem nada, Donana entrou! Caramba! rsO show dela acabou umas 22h e Donana não tinha oq fazer... O que fazer, então?? Seguir o fluxo! Foi passear pela praia pra ouvir um pouco de Lenny (ela tbm curte um pouco hehe) e ficou lá, na grade lateral, na entrada dos VIPs.. O tal segurança gente boa viu Donana e rolou assim o diálogo:

S- Poxa, sinto muito, não vai dar pra deixar vc entrar dessa vez...
D- Não, tudo bem, to aqui só pra me apoiar mesmo...
S- Desculpa mesmo...
D- Tudo bem, Fulano, não se preocupa...
passado um certo tempo...
S- Vem, vem, entra!
D- ??!!??
S- É, entra! Mas não tem como chamar sua filha, só pode vir uma!
D- Não, mas... minha filha.. mas...
S- Entra!

E foi assim que Donana conseguiu entrar no VIP-ralé (pq tinham dois VIPs nesse show!) do show do Lenny Kravitz... Ela pôde comer de graça, beber o que quisesse, ver Lenny (pq eu não vi.. só umas duas mãozinhas rs), dançar na moral, ter paz e sossego, como todo VIP pode.

Sim! Donana foi aos dois shows... de graça... ambos em lugares privilegiados...

Será -eu me pergunto...- será q isso tá no gen??!

terça-feira, março 29, 2005

Nem veeeeeeem......

Ahn? Eu to completamente apaixonada e viciada em "Nem Vem que Não Tem" do Simonal? Ah tá, td bem. É mt compreensível.

domingo, março 27, 2005

Saldo do feriadão

1 sessão resolvida em cima da hora no Ilha Plaza
1 sessão das 21h na Laura Alvim
1 caminhada da Bulhões de Carvalho até a Figueiredo Magalhães
1 celular novo
1 caminhada da Figueiredo Magalhães até Aníbal de Mendonça
1 Stéphane San Juan passando por mim no calçadão
1 caminhada da Aníbal de Mendonça até Bulhões de Carvalho
5 fósforos pra esquentar um prato de macarrão
1 caminhada da Bulhões de Carvalho até o Copacabana Palace (ida e volta)
1 Diogo Vilela passando por mim no calçadão
1 pizza às 22h na rua
1 caminhada da Bulhões de Carvalho até a República do Peru, até a Henrique Dummont
1 sessão no Estação Ipanema
1 senhora super fofa pra conversar antes e depois do filme
1 Gabriel Bubu na saída do cinema
1 jantar com Donana
1 pele hiper queimada de sol
1 dor que não tem fim pelo corpo
1 bolha no pé direito que mais parece um sexto dedo
1 machucado no pé direito que chegou a sangrar
1 sorrisão de ponta a ponta de tanta felicidade!

quinta-feira, março 24, 2005

Você se considera uma pessoa solitária?

ou: Boa sorte em seu abismo infinito

Essa palavra -solitário, muito diferente de "sozinho"- tem uma conotação muito triste, e talvez ela seja mesmo, mas isso não me impede de achar que sou.

Eu sou daquelas pessoas que gostam de agradar as outras, de ter muitos e bons amigos. Mesmo assim me considero solitária.. não por ser uma drama queen convicta, mas baseada em fatos. Eu não frequento casas de amigos, nem eles veem à minha, não sou chamada pra 99% dos programas feitos por eles e quase nunca encontro alguém pra sair comigo (só quando é tudo planejado dias antes). No período em que não tenho aulas, passo o dia inteiro em casa conversando com Docinho e esperando algo novo acontecer. Por isso e algo mais, eu me considero uma solitária.


Hoje vi "Hora de Voltar" ("Garden State", do Zach Braff, o rapaz do "Scrubs") e não sei por que segurei as lágrimas que queriam cair em mais da metade do filme. Andrew Largeman era um solitário como eu... As razões, motivos, os fatos que nos tornam solitários são completamente distintos, mas, no final, tudo se une pra que um seja tão solitário como o outro.
Uma coisa que eu achei o máximo foi a vontade do Large de querer se sentir em casa, mas não
conseguir através das coisas familiares; o que trouxe tal sensação foi algo novo. Estranha e
interessante sincronia de destino, coincidência, vida: ontem à noite eu tava pensando que preciso de algo novo pra me sentir eu mesma (qualquer algo novo).
O Large descobre este algo novo porém familiar e consegue ficar com ele, num desses momentos cinematográficos onde tudo se encaixa perfeitamente e o que você mais quer fazer coincide em ser exatamente a coisa correta a ser feita. Lindo. Eu posso pensar em várias outras palavras, mais elaboradas e menos usadas, pra definir isso, já que o "lindo" já tá tão prosaico, mas não adianta... tudo acabaria definindo o que o simples e verdadeiro "lindo" consegue definir. Lindo.


Talvez o filme não tenha mexido tanto com as outras pessoas que o assistiram, mas em mim ele fez muito, como recordar que eu acredito sim que esses tais momentos cinematográficos descritos acima acontecem (e não só uma vez!) e me fez acreditar também que meu algo novo mas familiar vai chegar e expirar e chegará outro que expirará e o ciclo nunca vai acabar e é isso que dá gosto à vida.

Que filme bonito...

quarta-feira, março 23, 2005

MelameDescrita

Minha imaginação me abandonou faz muito tempo já e, nessa madrugada, M. Melamed resolveu me definir...

"Acabaram-se as idéias.
Todas elas."
*


Além disso, Eu Mesma cansou de me ouvir e abriu caminho pra Outro Alguém me aturar. E eu queria tanto-tanto falar pra Outro Alguém (que ainda não surgiu) as coisinhas q martelam na minha cabeça.

Outro Alguém... cadê você???

*não lembro se foram exatamente essas as palavras do mininu, mas a essência é essa.

terça-feira, março 22, 2005

Outono?

Eu sou um tanto quanto burrinha pra certos assuntos... Estações do ano é um deles. Por exemplo, só ano passado eu me toquei q faço aniversário no Outono (sim, sou assim burra). Mas isso tbm tem muito a ver com o fato de eu não ver diferença alguma do tempo no Outono. Não vejo diferença no vento, nem no nascer ou pôr-do-sol, ou de onde a lua surge. Pra mim, a única característica do Outono é folha caindo de árvore.

Mas, sinceramente... tem mais alguma coisa pra eu saber?


-----
Caraca... Lenny rules! E depois eu conto as Aventuras de Donana em Dia de Dois Shows Grátis.

domingo, março 20, 2005

Murphy!

isso aí em cima é dito da mesma forma como o Seinfeld diz o nome do Newman, com aquela raivinha contida, dando um soco no ar

Coé da Vanessa da Mata fazer um show de graça no mesmo dia, horário e no mesmo bairro do show do Lenny Kravitz?????!!!!! Caralho, Murphy, vai tománoc*!!!!!!!!!!!

sábado, março 19, 2005

To ficando com medo...

Primeiro eu sonho com o Nilo nos meus braços. Depois, logo na noite seguinte, eu sonho que tô com 80kg e ainda digo (no sonho) q foi pq tinha acabado d ter um filho. Daí, eu tenho um papo com o Frito (sim, o mesmo) sobre o nome da filha! (hahaha) Agoooora... eu vou me pesar, vejo q ñ to nos 80 (mas tbm ñ to magrinha, ñ he) e, quando ligo o rádio, me toca isso:

Eu tô grávida
Grávida de um beija-flor
Grávida de terra
De um liquidificador
E vou parir
Um terremoto, uma bomba, uma cor
Uma locomotiva a vapor
Um corredor
Eu tô grávida
Esperando um avião
Cada vez mais grávida
Estou grávida de chão
E vou parir
Sobre a cidade
Quando a noite contrair
E quando o sol dilatar
Dar à luz
Eu tô grávida
De uma nota musical
De um automóvel
De uma árvore de Natal
E vou parir
Uma montanha, um cordão umbilical, um anticoncepcional
Um cartão postal
Eu tô grávida
Esperando um furacão, um fio de cabelo, uma bolha de sabão
E vou parir
Sobre a cidade
Quando a noite contrair
E quando o sol dilatar
Vou dar a luz

(Grávida -Marina Lima e Arnaldo Antunes)

quinta-feira, março 17, 2005

E o papo vencedor do dia foi...

(começa comigo)

- Caraca! Sonhei q tinha acabado d ter um filho!
- Lara ou Danilo?
- Danilo.
- Eu era madrinha?
- Acho q vou fazer rifa pra isso, caso eu tenha filhos...
- Mundo capitalista do caramba.
- Mas eu ñ falei tudo!
- Diga!
- Era um filho com o Frito! A gente discutia sobre parar ou não os estudos, começar a trabalhar, q eu não podia ir pra casa, pq Donana tinha me expulsado... Como assim eu sonho em ter um filho com meu amigo q eu quase ñ vejo?!
- Ah, mas isso não quer dizer nada, né? Vc sonha com tanta coisa e pessoa nada a ver...
- Realmente; meus sonhos muitas vezes não dizem nada.
- Pois é.
- Tem coisa pior: eu sinto falta do Nilo agora.
- Puta, tu vai chamar teu filho de "Nilo"?!
- Tá, vc ñ vai ser a madrinha.
- Mas tu tá sentindo falta da criança?
- É! Parece q tiraram alguma coisa de mim quando eu acordei, e agora eu to sentindo falta dele... de carregar e talsh...
- Vou dizer, posso?
- Diga!
- Tu tá maluca e solitária.
- Dã, como se isso fosse novidade.........

quarta-feira, março 16, 2005

Post nº3:

No ritmo de "Somos quem Podemos Ser", da parte final "um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão/ (...) quem oculpa o trono tem culpa/ (...) somos quem podemos ser (...)":

"Pro Chico Queremos Dar"

Um dia me disseram pra não bobear com o Chico, não
Senão ele te pega
Então fui lá 'bobear' com o Chicão

Quem pega o Chico não tem culpa
Todo mundo quer pegar também
Se tem oportunidade, vai, usa
Que o marido pegaria também (que sua mulher usaria também*)

Se é pro Chico que queremos dar (se é o Chico que quero pegar*)
Com o Chico nós vamos tentar (com o Chico eu vou tentar*)


Por Nanny e seu pai Docinho.

*versão pro homem que quer pegá-lo, mas não dar pra ele rs

Post nº2:

Eu sou favorável a greves. Mas as pessoas têm que saber fazê-las.

Post nº1:

Resolvi ajudar as pessoas q se aventuram a procurar a idade do rapaz neste nundo virtual:

PAUL BANKS INTERPOL AGE IDADE 25

espero que ajude mesmo...

segunda-feira, março 14, 2005

Nunca mais vou pensar em vc. Nunca mais.

Este primeiro dia da semana (domingo) marca o dia em que eu desisto oficialmente.
Essa noite que passou foi a última em que vc veio, através da minha fértil imaginação, dormir ao meu lado. Ontem, na varanda em Ipanema, foi a última vez em que conversamos e que fizemos juras de amor. Foi tbm o último dia em que vimos um filme juntos. A última vez que conversamos no busão. Ontem foi o nosso último dia juntos.
Adeus, pra sempre, namorado imaginário.

Hoje eu desisto do sexo oposto. No quesito romance, claro. Isso, calma, ñ significa que eu tenha virado gay; significa somente que ñ vou mais ter esperança alguma no quesito "homens". Não vou mais tentar, nem gostar, nem pensar, pq são todos meus amigos. Pq todos os q eu acho interessante se interessam por alguma outra garota (q, na grd maioria das vezes, é realmente 300 mil vezes mais interessante q eu) e a mim resta apenas o papel de amiga.
Tá mais que na hr de aceitar meu papel. Esse negócio de romance, namoro, fica, flerte, nada disso é pra mim. E hoje eu abdico oficialmente da cansativa, triste e frustrante tentativa, me aceitando do jeito que sou.
Quando eu terminar a facul, entro prum convento e vou dar aula num colégio de freiras, voltando às minhas origens (já estudei num -tá vendo, meu destino tava claro já no Jardim 3). E aposto com vcs q nenhuma tentação vai surgiu no meio do caminho.
Hoje (domingo) é o meu primeiro dia de Nanny-amiga-e-só. Orgulhosamente. No hopes, the're dead.


P.S.: não adianta vir dizer que um dia eu encontro alguém e td aquilo q sempre-sempre dizem, pq, desculpa, ñ vai me fazer diferença alguma, já q já ouvi isso tres mil quatrocentas e cinquenta vezes. To desesperançosa e ponto. Fim da linha.

domingo, março 13, 2005

E no meio de tanta gente...

Sabe aquela situação da ficção muito usada na qual uma personagem olha pela janela e ve diferentes coisas acontecendo em diferentes apartamentos? Então, isso acontece na vida real.

Mas não me chamem de voyeur assim fácil, não. Qd me dei conta doq tava rolando, q eu tava vendo várias vidas acontecendo em diversas janelas, parei pra pensar. Quanta gente nesse mundo. Quanta coisa acontecendo enquanto eu to aqui escrevendo isso; vc aí, lendo. Enquanto eu durmo... Corações sendo quebrados, gente chorando de alegria, gente morrendo, um bando nascendo, pessoas se conhecendo, se descobrindo, tendo uma overdoese, encontrando Jesus, matando... porra. Cacete, quanta coisa. Como eu sou pequena no sistema. E como sou (ou acredito ser) tão grande nas vidas das quais faço parte.
É mais fácil viver minha vidinha com meus problemas e indagações sem me sentir mesquinha daqui da minha varanda mesmo... de onde posso ver as casas de pessoas conhecidas há anos (então nada me assusta, pq no dia seguinte, a gente conversa e põe td em dia), e ainda de onde vejo casas q estão tão, mas tão longe, que parecem fazer parte de uma maquete... não me fazem pensar tanto como fez hoje... tantos apartamentos, tantas vidas... nossa. Fascinante.

sábado, março 12, 2005

Mais uma vez...

... eu venho reclamar neste blog.

... eu imagino coisas que nunca vão acontecer.

... eu dou uma de Dawson, fantasiando e indagando mais que vivendo (mas ñ por vontade própria).

... eu torço por milagres risíveis.

... eu não consigo dormir por causa dos mosquitos que invadem meu quarto.

... eu sinto que estou dando mais em uma relação do que estou recebendo [e é sempre com a mesma pessoa]
: In the heat of the summer sunshine/ I miss you/ Like nobody else :
: You know I'm such a fool for you/ You've got me wrapped around your finger :

terça-feira, março 08, 2005

Não quero sua flor

Desculpa, eu não comemoro o dia da mulher. Acho que é sim uma forma de machismo, e, se vierem me dizendo que não é, estarão dizendo então que é de feminismo, e eu odeio, odeio sexismo.

segunda-feira, março 07, 2005

Failed...

"Today's fortune:
Generosity and perfection are your everlasting goals."

Às vezes eu acho q esses fortunes do orkut são pra mim, Nanny, msm. Esse aí tem td a ver comigo e td a ver com hoje.
Odeio quando uma pessoa q gosto tanto está chateada, magoada, e eu não posso fazer nada. Ou pela distancia, ou por ñ saber oq falar... odeio falhar c/ meus amigos...

-----
Fora isso, sinto que uma boa semana se inicia. Ojala.

domingo, março 06, 2005

Ai, ai

Sábadozinho bom, com amiga q ñ via há mais de um ano, mamãe e amiga de mamãe, filme* triste e liiiiiiiiiiiiindo demais de Sr. Eastwood (eu quero tomar conta da Hillary Swank -dá pra acreditar q ela fez "Barrados"?! "True Hollywood Story" vai adorar contar essa história rs), sorvete Itália, cheddar e Ovomaltine. Além de me sentir segura ao lembrar de novas amigas e de abrir sorrisão ao ver q o mininu q nunca lembro o nome leu oq escrevi sobre ele.
Isso sem contar com conversa ótima e aberta com twin pra terminar (ou começar? rs) o dia.


*sim, chorei. E mt.

sábado, março 05, 2005

I had to find you, tell you I need ya

Serinho, "The Scientist" é uma das melhores músicas q já ouvi. Caralho.
Traduzida,
aqui.

sexta-feira, março 04, 2005

Hoje eu encontrei o Caio na rua. Nossa.

Eu quero q vc pense naquela pessoa que vc ñ vê há um tempo q parece ser de mil anos, fato q vc odeia, já q adora tal pessoa, mas com o qual já se conformou, já q faz tanto tempo e todas as tentativas de reencontro foram inúteis. Pra mim, essa tal pessoa é o Caio.
A essencia da história já tá bem resumida nesse 1º parágrafo, mas eu sou Nanny, eu escrevo mt, dou mts detalhes, logo: senta, q lá vem história.


O Caio morava neste mesmo condomínio onde eu resido e, depois da fase 'mininus x mininas' pela qual todo ser humano passa, ele virou meu amigo. Bom amigo. Eu era o amigo dele. Isso foi no início da puberdade (essa é minha referência, pq uma vez o Caio falou pra mim q o peito da Vanessa era estranho -ele tinha olhado pra dentro da blusa dela qd ela abaixou pra pegar o chinelo pra bater nele ...oops, ainda havia resquícios da fase 'mininus x mininas'...- e eu lembro ter pensado 'putz, é pq tá crescendo!').
Então, qd o Caio mudou (pro condô aqui d trás rs), viramos mais amigos ainda, ele vinha aqui sempre, tanto q a vizinha aqui de baixo cismou pq cismou q nós namorávamos, e éramos uma turma: eu, ele, Thais e Henrique. Talvez nenhum deles lembre disso, mas eu lembro, e mt bem, pq adoro amizade d infância.
Meus 14 anos chegaram, juntamente com os cursos preparatórios pra Ensino Médio e o Caio ñ vinha mais como antes e eu não descia mais como antes e a turma de quatro crianças se desfez. Não éramos mais melhores amigos e eu sofri por um bom tempo, mas passou... tinha q estudar mt, sabe.
Fiquei sabendo q o Caio estava fazendo o mesmo curso preparatório q eu e uma amiga minha, q tava na sala dele, fez com q fossemos ao bebedouro na mesma hora haha (Em off: eu lembro q ele cantava a música da novelinha "Diário de Daniela", música esta q ñ lembro mt bem agora, mas era engraçado.) Quando vi o Caio, fiquei toda felizinha (sou muitíssimo sentimental) e, ele, na sua atitude de garoto, ficou normal, claro, como se não tivesse importancia alguma nosso reencontro. Td bem, sou acostumada à indiferença d certas pessoas perante meus sentimentos.

Depois disso, nada. Nunca mais nos vimos, nem nos falamos. Tá, mentira, talvez uma ou duas vezes, e era coisa 'ah, o Caio tá aí no condô... ahn, mas ñ dá pra descer... q pena'. Ponto. Esbarrei nele uma vez, ele tava cabeludo, mó pinta d rockeiro, falamos umas besteirinhas e ficou por isso mesmo. Anos depois, a mesma coisa, mas eu tava no carro, e ele, andando com a namorada na rua.
Há uns meses atrás, a Thais (a mesma citada acima) me disse q tinha encontrado com ele num showzinho de bandas novas q teve no condô onde ele mora agora (q ñ é mais o condô aqui d trás, tem q andar mais um pouquinho agora) e q tinha enchido o garoto de porrada pq ele abandonou as irmãs dele (ela e eu, claro) e o obrigou a passar aqui no condô. Ele, lógico, ñ passou aqui.

Daí, hoje, voltando do mercado com Donana, dentro do carro, dizendo q tava hiper cansada, quem eu vejo olhando pra mim lá d fora, balançando a cabeça e com mó sorrisão?! Ah, o Caio, lógico, vcs já sabiam disso rs
Caraca, mas eu dei um salto do carro, prendi Caio (q tava com cabelo curto -passou num concurso e raspou he- e uma guitarra nas costas -meu amigo, o futuro destruidor d quartos d hotéis!) por meia hora no portão só pra ficar fofocando nada, já q ele ñ tem coisa pra contar, e já sabia d td da minha vida, pq encontrou com outra amiga nossa ontem na rua rs
Acho q meu sorriso não saía do meu rosto, e acho q até agora ñ saiu, e acho q sempre q me lembrarem d Caio, eu vou dar esse sorrisão. Pq eu adoro esse garoto! Ele é tão... he! hahaha Ele me remete à todas as coisas boas da minha infância e pré-adolescencia tbm. O ar desse dia feio ficou até mais nostálgico e gostosinho enquanto a gente conversava, parecia q estávamos naquela época em q vivíamos juntos. E ele não pára d sorrir, ele fala td, fala de td, pergunta as coisas, quer conversar, ele... AH! hehe É meu amigo, querido, meu irmãozinho! Meu primeiro amigO, q teve uma real participação na minha vida, um significado maior e mais importante. Os outros mininus daqui do condô são bacanas, legais, mt lindos, eu os amo pacas, são meus amigos tbm, mas ñ são meus irmãos, saca?

Caralho, como escrevi! haha E eu ainda acho q ñ falei o suficiente. Mas é assim mesmo qd vc gosta mt d uma pessoa e tenta descrever, né? Vc simplesmente não consegue alcançar o sentimento através das palavras, mas sabe ele tá lá, e é isso q vale.

quarta-feira, março 02, 2005

Prestenção

Eu não uso escova de dentes dos outros. Eu não uso biquínis alheios. Eu não uso calcinhas alheias. Eu não uso toalhas dos outros. Eu não depilo a minha perna. Eu só durmo na casa de uma pessoa se eu gostar do banheiro desta casa (a não ser que seja muito necessário passar a noite no local). Eu acho nojento dividir pirulito, assim como picolé ou sorvete de casquinha. Eu acho estranho dividir maçã e a como de forma diferente do normal. Eu não tiro a cutícula. Eu não vou ao banheiro na rua (shopping, colégio etc.). Eu não costumo oferecer nada, as pessoas têm que me pedir. Eu não faço a sombrancelha. Eu não uso brinco enorme. Eu não uso maquiagem. Eu não espremo espinha ou cravo. Eu não gosto de ir a shows ou ir dançar sozinha. Eu não tenho paciência pra 'clássicos' (por mais que eu tenha vontade de ver ou ouví-los). Eu não paro de sacudir a minha perna.

Pronto, falei. =)

I'm not drinking any fucking Merlot!

Sonhei q davam Merlot pro Miles e ele ficava puto e fazia um escândalo. he